quarta-feira, 2 de maio de 2012

Continuação

1º) Os gregos que desejam ver Jesus:
O desejo daqueles gregos simboliza e representa o desejo de todo coração humano. A realização desse desejo deve se dar na experiência fecunda do encontro. Encontro que amplia o horizonte da fé e dá segurança de não ter perdido o rumo.

A fé nos leva ao Porto verdadeiro que é Cristo. Os desejos centrados em curiosidades, no máximo levam a beco sem saída. A consequência do ver deve levar ao seguimento.

Convido cada um a entrar na lógica do Evangelho e perceber o quanto ela é diferente da lógica humana. O olhar e o ensinamento de Jesus vão muito além de um simples ver carregado de curiosidade ou de interesse pessoal.

Para o Evangelho é preciso morrer/desaparecer para produzir frutos e não matar ou aparecer para ganhar aplauso ou importância. Podemos assumir funções e ministérios na Igreja buscando nossa auto-glificação diante dos outros.

Jesus responde o desejo daqueles gregos não dizendo quem ele é, mas falando da sua glorificação a partir da metáfora do grão de trigo lançado na terra.
 “Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, ele continuará só um grão de trigo, mas se ele morrer produz muitos frutos” (Jô 12,24).

Na poesia dessa metáfora está o modo profundo de Jesus se dá a conhecer a quem deseja encontrá-lo e a quem deseja servi-lo. Nesse texto, Jesus traça com perfeição seu perfil de verdadeiro garçom da humanidade e indica como deve ser o perfil de quem o deseja seguir e servir.    

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